Os cinco países BRICS realizaram no sábado e domingo, 15 e
16, a sua 8.ª Reunião de Cúpula. O encontro foi em Goa, na Índia, e marcará a
estreia do Governo Temer em reuniões do bloco.
Os cinco países BRICS realizaram no sábado e domingo, 15 e
16, a sua 8.ª Reunião de Cúpula.
O encontro foi em Goa, na Índia, e marcou a estreia do
Governo Temer em reuniões do bloco. Em
Brasília, o Portal do Planalto divulgou nota que diz que "Michel Temer
terá a oportunidade de mostrar que o novo Brasil em construção tem renovadas
oportunidades de investimento e recuperação da credibilidade", citando o
porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola, em briefing concedido
à imprensa.
Parola falou sobre os
acordos de cooperação que serão assinados entre os países membros do grupo, representando
cerca de 40% da população mundial. "Em Goa, nossa parceria será reforçada.
Assinaremos acordos em cooperação alfandegária, em pesquisa agrícola, em
cooperação ambiental. Será igualmente firmado um memorando para cooperação
entre as academias diplomáticas dos cinco países", explicou.
Já para Paulo Wrobel, professor de Relações Internacionais
do BRICS Policy Center, no Rio de Janeiro, o mais importante dos temas da
Cúpula será a estruturação do Banco dos BRICS (Novo Banco de Desenvolvimento) e
do Acordo Contingente de Reservas:
"Com capital de 100 bilhões de dólares cada um, tanto o Banco dos
BRICS quanto o Acordo Contingente de Reservas, as instituições financeiras do
quinteto, terão oportunidade de mostrar como estão estruturados e quais serão
as suas linhas de atuação.
O Banco dos BRICS, por exemplo, já adiantou que entre as
suas prioridades está a concessão de financiamentos aos projetos de
infraestrutura e aos que estejam voltados para as energias
renováveis."
Na opinião de Paulo Wrobel, "cada cúpula dos BRICS é
uma oportunidade para que os cinco países realcem a sua importância diante do
mundo e revelem os projetos inovadores nos quais estão envolvidos. Além disso,
é um momento ímpar para demonstrar que Brasil, Rússia, Índia, China e África do
Sul estão realmente empenhados em iniciativas comuns de integração, o que
acentua o valor de tais reuniões anuais”.
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