Em Portugal, família real e sua corte sentiam-se pressionadas por Napoleão Bonaparte, pela recusa em participar de uma revolta contra o modelo de comércio do Reino Unido.
Fugindo das tropas e do compromisso com Napoleão, a família portuguesa transferiu-se para o Rio de Janeiro, antiga capital do Brasil Colônia. Em 1820, houve uma revolução em Portugal, forçando a família real a retornar à cidade natal. E então, o herdeiro do trono (Dom Pedro I) recusou-se a voltar, e anunciou: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico." A data era 9 de janeiro de 1822 e ficou conhecida como “Dia do Fico”.
Após o “Dia do Fico”, Dom Pedro I iniciou várias tentativas de Independência do Brasil, o que desagradava as autoridades de Portugal. Ele reuniu a Marinha de Guerra e os obrigou a deixar as terras brasileiras. Além disso, ele também privou a aprovação de leis criadas em Portugal sem o seu consentimento. As leis só entrariam em vigor se fossem de seu agrado e aprovação. Os grandes centros do Brasil naquela época eram Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Estas metrópoles estavam preocupadas com os últimos acontecimentos, temendo que estes desencadeassem uma desestabilização social. Então, Dom Pedro I fez uma rápida viagem a estas metrópoles para tranquilizar estas regiões. Durante a sua volta ao Rio de Janeiro, Dom Pedro recebeu uma carta de Portugal, onde nesta era exigida a volta imediata dele a Portugal. Dom Pedro revoltou-se e próximo às margens do riacho Ipiranga, ele levantou sua espada e declarou “Independência ou Morte”. Este fato marcou a Independência do Brasil, no dia 7 de setembro de 1822. Em dezembro deste mesmo ano, Dom Pedro I foi declarado imperador do Brasil.
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