A Ashura é comemorada pelos xiitas durante dez dias, período no qual as pessoas se vestem de preto, participam de encontros e palestras islâmicas. No último dia, considerado o ponto alto da comemoração, acontecem os rituais de martírio. Os xiitas participantes cortam-se com navalhas, facas e espadas para ficarem cobertos de sangue e saem as ruas batendo com suas mãos contra o peito e gritando cânticos religiosos. O hábito de se cortar com navalhas e sangrar são vistos como um gesto extremo de flagelação. No Irã, o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do país, proibiu o ritual com sangue, porém no Iraque, na cidade de Kerbala, onde está localizada a tumba de Hussein, os xiitas ainda praticam o ritual sangrento.
Jovens, adultos, idoso e até crianças desfilam em frente à multidão cobertos de sangue, acompanhados por palmas, batem contra a cabeça e gritam “Ali”. Para os muçulmanos xiitas, sangrar é um sinal de respeito…
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